Especial
O Coritiba não foi feliz no primeiro jogo da história contra o Azuriz. Depois da goleada contra o Toledo eu achei que o time ia engrenar, mas bastou a piazada do Coxa pegar um time mais organizado que as coisas não saíram como eu esperava.
Achei que, além da qualidade do adversário, o Coritiba entrou meio preguiçoso em campo, achando que poderia ganhar o jogo a qualquer momento. O que não aconteceu, apesar do time ter melhorado no segundo tempo.
Alguns jogadores, principalmente os homens de frente, renderam muito pouco. Alguns de sapato alto como o piazinho Igor Paixão e outros que ainda não sei o que estão fazendo no Coritiba, como o argentino Cerutti. Aliás, o “gênio” que deu um contrato de 150 mil para o gringo merece ser internado em um sanatório.
Mas todo resultado ruim tem um lado positivo. Espero que a diretoria tenha visto que o time ainda precisa de reforços para voltar à primeira divisão. Apesar do “Ibra das Araucárias” ser o matador que a torcida esperava há anos, não dá para colocar nas costas dele toda a responsabilidade de levar o Coritiba para a Série A. Uma hora o cara não aguenta.
Vamos às Notas:
Marcão – 6,0 Por um momento achei que tínhamos um clone, mas baixo é verdade, do Jairão no gol alviverde. O piazão não foi exigido, mas nas poucas bolas que chegaram em seu gol, ele estava firme.
Igor – 6,5 O piá errou tudo no primeiro tempo, mas no segundo mostrou que é um grande jogador. Seus cruzamentos parecem que são feitos com um esquadro, tamanha a perfeição.
Wellington Carvalho – 6,0 O “Seu Jorge” do Coritiba ainda não caiu nas graças da torcida, mas fez um jogo razoável. Em um lance na direita, deu um drible que entortou a espinha do zagueiro. Que não faça isso lá na zaga, pois se perder a bola será fatal.
Luciano Castan – 5,5 Não gostei do jogo do Xerife. Lento e errando alguns passes. Até tentou se aventurar na frente, mas não estava em um bom dia.
Romário – 5,5 O dono do vestiário alviverde me parece que é mais importante fora do que dentro do campo. Ainda não me convenceu. Até vai bem defensivamente, mas quando tenta atacar não produz nada de útil.
William Farias – 6,0 A mesma regularidade de sempre. Só não gostei quando tentava ir para a frente. Isso não é a dele. O negócio é ficar guardando a zaga como um Pitbull que é.
Matheus Salles – 5,5 Partida fraca do volante. Principalmente quando tentou armar a equipe. O negócio dele é ser reserva do Pitbull, pois é na frente da área que sabe jogar.
Rafinha – 6,5 Errou tudo o que tentou no primeiro tempo, dando a impressão que todo repertório de boas jogadas tinha ficado no jogo contra o Toledo. Melhorou no segundo, deu a assistência para o jogo e ainda quase marcou um golaço. Faz a diferença no time.
Cerutti – 4,0 Podem comprar a passagem de volta para Buenos Aires para ele. Com o salário que ganha dá para trazer três atacantes melhores que ele.
Leo Gamalho – 7,0 Na única bola que chegou pra ele, finalizou pro gol sem dó do goleiro. O cara é um monstro, melhor atacante do Brasil. Com o Léo Gamalho, até o Chuck Norris fica cabreiro.
Igor Paixão – 4,5 Piazinho não jogou nada. Entrou meio de sapato alto, tentando uns dribles de efeito. Menos né, piá. Faça o simples que o Dr. X te apoia.
Waguininho – 4,5 Entrou e pouco ajudou. Mas o pouco que fez já foi mais que o gringo.
Matheus Bueno – 4,0 Mais uma vez o cara entrou em ritmo de futebol dos anos 50, com a diferença que não possui 10% da qualidade que alguns caras daquela época possuíam. Já dei baixa nesse cara.
Tailson – 6,0 Um amigo barqueiro de Santos disse que esse cara é soneca, mas quando acorda joga muito. Gostei da entrada dele, quase fez um bonito gol. Em terra de Cerutti e Waguininho, pode ganhar mais chances.
Gustavo Morínigo O professor devia estar de ressaca, pois dormiu no banco quase o jogo todo. Gosto dele, mas precisa ajudar quando as coisas não vão bem. No jogo contra as galinhas pintadinhas ele já volta ao seu normal.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)