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A 15º rodada foi muito ruim para o Coritiba. Além de ser derrotado fora de casa pelo Guarani, a quarta derrota do clube no campeonato e a manutenção do jejum sem vitórias nos jogos longe do Couto Pereira, o time Alviverde viu vários adversários diretos vencerem e caiu para a oitava colocação na Série B, mantendo-se com 23 pontos.
Além de ser ultrapassado por Avaí, Vila Nova, Atlético/GO e Ponte Preta, que venceram seus jogos fora de casa, e pelo próprio Guarani, o Coritiba manteve seis pontos longe do líder Fortaleza, viu o CSA colar no líder e abrir cinco pontos de vantagem, e também percebeu a chegada do Goiás, que sob o comando de Ney Franco, cresceu de produção e chegou aos 21 pontos, aproximando-se do G4.
E tudo isso acontecendo em um momento muito ruim do time Alviverde, que não consegue mostrar uma regularidade na competição, dependo apenas dos resultados dentro de casa, pois nos jogos longe do Couto Pereira, o Coritiba tem a segunda pior campanha do campeonato, melhor apenas que o Boa Esporte, lanterna do campeonato.
E o time não dá mostras de crescer sob o comando de Eduardo Baptista, que há treze jogos no comando da equipe, não consegue fazer o seu time jogar um bom futebol, mostrando-se um completo amontoado dentro de campo. Pior, a equipe se mostra em decadência, apesar dos vários reforços contratados, conquistando apenas 6 dos últimos 18 pontos disputados.
Reforços estes aliás, que não conseguem fazer a equipe melhorar de rendimento dentro de campo. Alguns contratados no início do ano nem relacionados são mais, outros que são relacionados quando entram não fazem a diferença, e dos que estão jogando como titulares, pode-se dizer que apenas Alisson Farias fez a diferença em alguns jogos, Uilliam Correia entrou bem na equipe, e Leandro Silva apesar de não fazer grandes atuações, tem atuado como titular pela falta de outro jogador com mais qualidade técnica.
E ainda existem jogadores chegando sem ser unanimidade entre a torcida como Rafael Lima e Jonatas Belusso, que atuou alguns minutos na ultima partida sem mostrar grande coisa.
Na Série B mais fraca tecnicamente dos últimos anos e talvez a mais fácil de se conseguir o acesso, o Coritiba de Samir Namur e Eduardo Baptista tem conseguido a “proeza” de enroscar em equipes infinitamente inferiores, como Boa Esporte, Sampaio Corrêa, Oeste, entre outros.
E para piorar a situação, o presidente assinou um Editorial, enviado aos sócios na última sexta-feira, onde diz que acredita que o trabalho vem sendo bem feito, justificando as péssimas contratações que foram realizadas, e dizendo que não é o momento de se fazer terra arrasada, falando sempre sobre o fato de ter pego um clube com dívidas para justificar os erros no futebol de suas gestão, esquecendo de mencionar o montante de dinheiro jogado fora com contratações que não jogam.
Enquanto os dirigentes, em seu mundo de fantasias, continuam tentando justificar o injustificável, o time patina dentro de campo e não dá nenhuma certeza ao torcedor Coxa de que voltará a primeira divisão na próxima temporada.
E se o time não voltar, toda a economia feita na montagem do time se mostrará pequena perante o prejuízo que uma possível permanência na segunda divisão trará ao clube.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)