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Em entrevista coletiva nesta segunda, com a presença de todos os componentes do G5 do Coritiba, o presidente Samir Namur, dentre outros assuntos, confirmou que Tcheco será o novo técnico do Coritiba de forma definitiva.
Samir anunciou também o acerto com dois novos reforços e a chegada do novo auxiliar técnico.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Tcheco
Optamos pelas mudanças. Temos tempo, e nosso objetivo é subir, chegar e permanecer no G4. O Tcheco foi escolhido para ficar como técnico e o Márcio Goiano de auxiliar.
Imaginamos, esperamos e queremos que o Tcheco e esta comissão técnicas permaneçam até o final do ano.
O Tcheco é o técnico do Coritiba. Não é interino. Nosso objetivo é que seja nosso técnico até o final do ano.
Não podemos nos desesperar. Temos tempo, tem 18 jogos pela frente e totais condições desta equipe de chegar no G4. Temos confiança no Tcheco, na comissão técnica.
Confiança no trabalho do Tcheco, que já mostrou esta qualidade em momentos difíceis, aqui no Coritiba, em outro cargo no Paraná. Um técnico com mais bagagem e de nome foi ponderado, entendemos que o perfil e conhecimento do Tcheco é o que precisamos.
Novo auxiliar técnico
Optamos por Matheus Costa (técnico que subiu com o Paraná em 2017 e que tinha Tcheco como auxiliar), fechamos com ele, que já está no CT e é nosso auxiliar
Novas contratações
A janela de contratações fecha logo. Temos dois atletas (Guilherme e Carlos Eduardo) que faltam ser anunciados.
Guilherme e Carlos Eduardo já assinaram e não foram anunciados ainda por conta de todas estas mudanças ocorridas. São atletas que vem para ajudar bastante, é o entendimento de todos.
Carlos Eduardo veio em uma avaliação, indicação do departamento de futebol. O Eduardo Baptista foi ouvido e deu sua opinião. Questionamos a respeito e eles foram firmes dizendo que ele nos ajudaria. Eu entendo que neste ano não contratamos ninguém com este perfil.
E as características dele podem nos ajudar, que acredito que é uma contratação positiva. Um atleta experiente, com passagens por grades clubes, e entendo que ele não vai sentir pressão por este momento.
Neste momento, início de segundo turno, imaginamos que quem vier seja para ser titular. Não estamos agora, neste momento, tratando de outros reforços. Estamos analisando o elenco e ir atrás de peças que forem necessárias
Gerente de Futebol
Augusto e Pereira eram os principais responsáveis pelas contratações, mas não os únicos. Somos responsáveis também, membros da comissão técnica também. Atletas são indicados, e todos tem responsabilidades.
A ideia de trazer o Pereira foi minha. Partiu da demanda que sentimos que todos clubes tem esta função. Imaginava ele intermediando a relação com os atletas, o elenco. Falhamos na questão de intermediar mais conversas com torcida, imprensa.
Eu tenho um entendimento que neste momento deveríamos estar em outro patamar, seja no aspecto técnico quanto na tabela. É inevitável dizer que Augusto e Pereira tiveram participação, demos condições, dentro de nossa situação.
Não foi feito isso por pressão do último jogo. Havia um desgaste, mas o trabalho de Augusto, Pereira e do Eduardo Baptista sempre foi ético, profissional, e não trouxe os resultados que gostaríamos neste momento.
Procuramos um perfil mais para gerente, de pessoas e trabalho, neste momento.
A lista de indicações é imensa para esta função, estamos trabalhando nisso e acreditamos que teremos esta definição nos próximos dias.
Temos trabalhado com hipóteses e existe uma grande possibilidade que venha alguém com mais bagagem para esta função.
Jogadores afastados
Na questão do elenco o Tcheco tem total liberdade de utilizar qual jogador queira, e é provável que alguns atletas que foram afastados anteriormente possam ser utilizados.
Cenário atual
Com o rebaixamento do clube, o cenário de reformulação do elenco foi necessário. De questões financeiras, de atletas que não queriam permanecer, de contratos. Este cenário influenciou no número de contratações feitas.
Quando um jogador, seja quanto custe, não jogue, podemos considerar que não atendeu nossas expectativas. Houve erros, mas também houve acertos. A situação não está péssima, mas sabemos que deveríamos estar produzindo mais neste momento da competição.
Sempre tivemos convicção nas escolhas que fizemos. Que não foram feitas por impulso, ou para agradar alguma opinião pessoal, mas pensando no clube. A oscilação existe, e temos a necessidade de acesso neste ano. O cenário atual pede mudanças.
As conversas, as cobranças com o elenco acontecem sempre, independentemente das mudanças de agora. Mais especificamente depois do jogo do Guarani a cobrança passou a ser maior. As medidas tomadas mostram o momento de dificuldade, que temos que reconhecer.
Pressão da torcida
Ninguém vai questionar ou criticar a torcida neste momento, tem total liberdade p se expressarem da maneira que querem. A pressão em mim não incomoda, sabemos das circunstâncias, entendemos que fizemos medidas impopulares, a pressão é do momento que estamos.
Gestão
A gestão de um clube do tamanho do Coritiba tem diversas áreas, situações. Esta diretoria assumiu com um projeto, e entendo que a gestão na área administrativa corresponde o que imaginávamos e os resultados nos deixam satisfeitos.
No primeiro semestre tivemos bons resultados dentro desta esfera administrativa. No futebol nunca imaginávamos que seria fácil, e que da noite para o dia iria mudar tudo. E entendemos quem critica, pois, o futebol não vem bem.
Temos que ter equilíbrio e ponderar bem para tomar as decisões dentro do clube.
Nosso pensamento é o mesmo. Quanto mais unidos estivermos, entre torcedores e clube, é melhor para o clube. Sempre sinalizamos que gostaríamos de ter todos juntos, de outras chapas ou ideias.
Sempre fomos bem transparentes na postura de expor nossa situação real do clube, financeiramente. Ñ cito nome de presidentes, dirigentes. O torcedor tem direito de saber o que acontece no clube, como estamos. As portas estão abertas sempre p quem quiser ajudar.
Entrevista Vilson Ribeiro à Transamérica
Em nenhum momento eu vim aqui chorar, ou reclamar que não sabia dos problemas do clube. Eu sabia muito bem da situação do clube.
Entendo que houve falha no passado em passar a situação real do clube no passado. Não aponto dedo, mas entendo que temos que ser honestos. Mostrar nossa situação real e vou continuar relatando o que acontece no clube, sem julgar, mas tratar de fatos.
Setor Pró-Tork
Paulo Baggio:
O Setor Pro Tork não foi um preço caro. A construção não é discutida. Vamos pagar nos próximos 7 anos e meio R$37 milhões de reais. O Coritiba não se preparou para esta dívida. O equilíbrio financeiro deve existir para quitarmos as dívidas.
* Matéria elaborada com base nas informações prestadas pelo twitter oficial do Coritiba.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)