Juntos somos mais fortes
Há anos os números da camisa não dizem mais exatamente as posições de uma escalação do time. Goleiro não é mais o 1, o lateral direito não é mais o 2, o esquerdo não é mais o 6, raramente o centroavante é o 9 e o 10, clássico, também já há muito tempo raro no futebol, muitas vezes tem nas costas outra numeração. Sobrou e se mantém viva e como única tradição do clássico futebol raiz a camisa 12.
Uma referência e homenagem ao torcedor na arquibancada, que ganhou a alcunha de camisa 12, uma criação da crônica esportiva, dada a importância do torcedor numa partida de futebol. Mesmo lá da arquibancada, mas parecendo estar em campo com sua emoção, sua força e energia, juntando-se ao grupo de jogadores na busca da vitória do clube do coração.
Nós, Coxas, sabemos muito bem disso. Da importância que sempre tivemos em momentos cruciais, que determinaram muitos resultados, especialmente em partidas disputadas no Couto Pereira. Nos acostumamos a usar uma expressão bastante comum ultimamente: “carregar o time no colo”. Em nossa história, quantos berros vindos do retão da Mauá, ou das arquibancadas da Amâncio Moro e das Sociais, não acabaram em coro empurrando o time pra cima do adversário?
Domingo temos nova missão vestindo mais uma vez a camisa 12. Seremos o 12º jogador. Prevalece a máxima. Vamos carregar este time e devolvê-lo à primeira divisão. Tarefa, missão ou por amor...seja qual for o motivo. Vista sua camisa e vá para sair sem voz do Couto, mas com a sensação de missão cumprida. Não deixe de atender mais uma vez este chamamento. O Coritiba volta a te chamar, o Coxa precisa mais uma vez de todos nós. E seremos mais fortes em coro.
Temos dois compromissos em casa nas próximas rodadas. A primeira é no domingo, contra o Brasil de Pelotas.
Nosso endereço de domingo, no final da tarde, é o Couto Pereira.
Editoria COXAnautas
Editoria COXAnautas
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)