Futebol: Razão x Emoção
"Futebol Amazonense Fraco"
Pra quem não sabe, esta foi a frase, oriunda de uma brincadeira atribuída a um gaúcho, que restou impressa nos ingressos da partida de ida do Coxa pela Copa do Brasil. Um trocadilho com a sigla FAF- (Federação Amazonense de Futebol).
Os manauaras ficaram revoltados, o que pode explicar seu surpreendente desempenho naquele jogo.
Esta possível melhora oriunda da irritação dos jogadores do Nacional, no entanto, não mascarou a vergonhosa atuação sofrível do Coritiba. Tão sofrível, que fez nosso treinador, dogmático e conservador ao extremo, perceber, finalmente, que seria impossível manter o esquema de 2011 com as peças de 2012.
O que parecia óbvio para a nação Coxa Branca, bem como para quase a unanimidade dos comentaristas esportivos, Marcelo Oliveira, a quem julgo competente, parecia não ver. Parecia estar de luto, como que ainda sofrendo por não ter superado a perda de seus jogadores e de seu esquema tático, o 4-2-3-1.
Para o bem de todos, parece que a crise foi superada.
Que as novas alternativas colocadas em prática nos últimos jogos sejam mantidas no jogo desta quinta feira contra o Nacional. Que o discurso eterno do “equilibrio, porque não podemos descuidar, um gol complica tudo” não seja pretexto para que quinta feira, 22, vejamos um Verdão acuado e acossado em campo. Sem agilidade e criatividade.
Equilíbrio sim. Retranca não.
Se o futebol amazonense é fraco ou não, não nos deve interessar. O Nacional é um time de futebol que quer a vitória e merece respeito. Mas, com ousadia, determinação. Sem excesso de volantes, e com um esquema tático de acordo com o elenco disponível e que privilegie a criação, certamente faremos nossos compatriotas retornarem eliminados a Manaus com a certeza que CFC significa, além do óbvio, Coxa é Forte em Casa.
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