Nelson Souza Filho
Ainda que o Coritiba só dependa dele para subir para a 1.ª divisão, a verdade é que o desempenho em campo não deixa margem para muito otimismo. Para complicar ainda mais, a tabela nesses jogos restantes reserva partidas de alto risco, como contra o Bragantino, com todos os méritos virtual campeão, Sport e Vitória, para citar apenas três adversários. Diante desse cenário, a perspectiva de mais um ano na Segundona é uma ameaça cada vez mais palpável diante do que vem apresentando o time em campo.
Caso esse desastre venha a se confirmar, a questão que merece ser devidamente avaliada desde já é de como ficará o clube em 2020. Entenda-se aí a sua administração, dentro e fora do campo. Diante disso, parece óbvio que a atual direção não reúne as condições mínimas para tocar o clube caso o acesso não venha. Desacreditado o G-5 capitaneado pelo presidente Samir Namur terá enormes dificuldades para trabalhar.
Diante desse cenário, repito, caso o acesso não ocorra, o caminho mais racional será a renúncia da atual diretoria, de modo a permitir a antecipação das eleições marcadas para dezembro do ano que vem. Para tanto, será necessário um gesto de grandeza de Samir em reconhecer o fracasso de sua gestão e abrir caminho para que novas lideranças possam, sem perda de mais tempo, iniciar um trabalho de recuperação do Coritiba. É preciso um basta à incompetência que domina o clube há alguns anos.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)