Sergio Murilo E.
Brasil, São Luiz do Maranhão, 14 de abril de 2018.
Estádio vazio em um sábado de futebol bisexto, de horario de inicio estranho.
Finalmente, começa a única competição que tem valor real para nossa sobrevivência na temporada, e, talvez, para a própria existência de um clube centenário entre os maiores deste país.
E o que esperar?
Muito pouco.
Um time que nao jogou nunca junto, teve escassos momentos para se conhecer, e que não guarda nenhuma relação, nem tatica, nem individual, com o qual fracassou rotundamente nas competições do primeiro trimestre do ano.
Até quando esperar resultados positivos de atuações inconsistentemente e convictamente repetidas equivocadamente?
A calma que se possa esperar de um torcedor real, de um sócio fiel, é incompatível com a história de um time, no passado, vencedor, e de um conjunto, no presente, perdedor, e não é possível.
Somente torcedores profissionais e personas de intenções equivocadas e sombrias, seja por quais motivos sejam, podem apoiar aquilo que se demonstrou extremamente frágil em termos de gestos e orientações diretivas para este ano.
Nunca houve espaço para experiências e suposições neste ano.
Ledo engano!
E muito menos para convicções que não se apoiam em histórias de sucesso no esporte.
A verdade é que que de onde não se espera nada, o normal e que nada venha de bom mesmo!
E daquilo que tem tudo para dar errado, como está neste momento, que esta diretriz se confirme.
O fracasso que se anuncia tem um passado em que se apoiar. A vitória só virá por acaso, pois não existiu preparação consistente para tal.
Pessimismo. Talvez.
É certo que o desastre anunciado já tem sido previsto por muitos.
É certo que o desastre, quase que inevitável, não se iniciou no santo ano de 2018.
É certo que o futebol pobre de tatica e tecnica já vem sendo apresentado há anos.
Mas, é certo que esta direção tem a responsabilidade pelo que nos entregam nesta noite vazia de sábado, no extremo quente deste país, em um estádio vazio, em uma competição desvalorizada e de difícil prognóstico.
Lá pelas 21 horas deste dia 14 de meu Deus teremos mais algumas impressões a respeito do futuro.
Espero que meu pessimismo seja contrariado, embora nada me diga que nao acontecera desta forma.
Tenho o coração oco pela desconfiança.
Vazio pela desesperança.
Neste sábado de abril veremos.
Espero estar errado.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)